Gado morre de sede e fome nos Campos de Santa Rita

Nos Campos naturais que compreende o município de Santa Rita, o gado está morrendo de fome e sede. Todo ano, nesse período as conseqüências da seca são dramáticas. Sem água da chuva não há pasto e os animais que se deitam por conta da fragilidade já não conseguem mais se levantar.O olhar deles entristece a qualquer um por tocar dentro da alma diante da ideia clara que pede algo para mitigar sua fome e sede. 

A temperatura é cada vez mais elevada e os açudes estão secos, restando apenas água nas grandes valas, mas o animal que se aproxima na tentativa de saciar a sede, corre o risco de morrer entalado meio a lama.Os pequenos criadores não têm mais o que fazer e já estão tomados pela tristeza de ver seu rebanho reduzindo a cada dia. Pior que isso: com a dor de quem vê o animal sentir vontade de comer e não ter o que dar para este. É como se ele sentisse, também, essa mesma dor da fome em sua barriga. 

O gado espera pelo socorro que não vem até o momento de dar o último suspiro e ali deitar a cabeça e morrer num retrato triste e cruel que maltrata os animais e humilha o homem forte dos campos.As áreas de pastos que, antes, representavam fartura, transformaram-se num cemitério de animais,
as carcaças estão por toda a parte, servindo de alimento para os urubus.com isso todos rezam para que as chuvas venham logo e assim mude a paisagem do pantanal Santarritense.

Portado por cristiano Dias ,fotos e informações Do Blog do Santa Rita em Debate

VARGEM GRANDE-MA: Empresário Lustosa é vítima de sequestro relâmpago

O empresário Valdecy Lustosa, proprietário da Budega Lustosa, um dos maiores supermercados da atualidade em Vargem Grande, viveu momentos de terror ontem (18) na cidade.Lustosa, como é mais conhecido por todos, teve uma incomoda surpresa ao chegar em sua residência, por volta das 19h. No quintal, tinham cinco homens armados, ainda não identificados, que o fizeram de refém e reviraram toda a casa. Como não acharam nada de muito valor, colocaram o empresário para dirigir o carro e seguiram para o comércio, que fica localizado na Avenida São Raimundo.

Devido ao movimento ainda estar grande na rua, fizeram Lustosa dar várias voltas pela cidade enquanto “melhorava”. Tempos depois, chegaram ao comércio, fizeram Lustosa abri-lo, levaram uma quantidade em dinheiro e saíram. Ainda com ele de refém.

O empresário foi obrigado a deixar os sequestradores no bairro Alto Alegre (Alagadiço). Eles ainda queriam levar o carro, mas para azar deles, nenhum sabia dirigi-lo, pois, o mesmo é automático. Após sair, já por volta das 21h, Lustosa ligou para a esposa, que se encontra em Teresina, ao lado das filhas, informou do ocorrido e as tranquilizou que estava bem.

Um caso desse é revoltante. Não se pode mais trabalhar de forma honesta em Vargem Grande, pois a bandidagem está a solta e impune. Sem falar que essa não é a primeira vez que Lustosa é assaltado. Para honra e glória de Deus, o pior não aconteceu, somente o susto.

Portado por cristiano Dias ,fotos e informações Do Blog do Alpanir.

O RIO ITAPECURU PEDE SOCORRO:

O rio Itapecuru nasce nas serras da croeira, alpercatas e Itapecuru,fronteiras dos municípios de mirador, Grajaú, e são Raimundo das mangabeiras.sua bacia hidrográfica ocupa 16% do território maranhense, cerca de 53.000 km2, e percorre uma extensão de aproximadamente 1.050km, das nascentes até desembocar na baia de São José, em São José de Ribamar, na ilha de São Luís. 

No seu caminho banha um total de 45 municípios, alcançando aproximadamente mais de 1.500,000 habitantes, mais de 60% da população da capital é abastecida com águas do Itapecuru. Navegável até o século XX e principal via de escoamento da produção do alto e médio sertão do estado do Maranhão, o rio Itapecuru foi a via de ligação (até o advento da estrada de ferro são luis/ Teresina e das BRs 135 e 316) entre o sertão e são luis.hoje a situação é caótica .a degradação se acelera a cada dia e isso compromete a vida de mais de um milhão e meio de pessoas que depende de suas águas para viver. 

Os secretários de estado do meio ambiente e da agricultura familiar, recentemente, percorreram trechos de suas águas em CAXIAS e constataram a situação dramática do outrora rio da integração.as arcas de preservação permanentes ( app's) do parque estadual do mirador estão sendo ocupadas por atividades agrícolas e pecuária, comprometendo a vida do velho Itapecuru. E preciso a união de todos ( sociedade, dos governos municipais e estadual) para salvar o rio através de ações concretas.a criação do comitê da bacia do rio Itapecuru, por exemplo, seria uma delas. 

Colaboração: Jotônio viana da coluna caxias em off.
Foto: Telmar Felix