ITAPECURU MIRIM: SUA GENTE, SUA HISTÓRIA

Jucey Santana, entrevista a Professora Maria Assenção Pessoa sobre o lançamento do seu mais novo livro   em 18 de julho na Casa da Cultura Professor João Silveira.

ASSENÇÃO PESSOA
JUCEY: Qual o tempo precisou para escrever o livro?

ASSENÇÃO: Este livro é didático de pesquisa sendo construído com base em outros trabalhos realizado nesta mesma linha de raciocínio. Quanto ao tempo? Há mais ou menos quatro/cinco anos que venho pesquisando. Tem fatos que venho estudando já as uns dez anos para chegar às conclusões que cheguei. Mas escrever mesmo, apenas há um ano, um ano e meio, mais ou menos.

JUCEY: de que forma a autora descreve o livro?

ASSENÇÃO: O livro inicia com uma saudação a Mariana Luz, poetisa Itapecuruense Dedico todo o trabalho a meus pais e a meus sogros, Destacando na apresentação inúmeras referências de autores que foram utilizados nas áreas das Ciências da Natureza, da Geografia, da Sociologia, História, Filosofia, Esporte, Cultura e Arte, além da Língua Portuguesa.  É um presente às populações estudantis e profissionais da educação de seu município.  É uma fonte de pesquisa inacabada com a proposta de fomentar questionamentos e mudança de atitudes.

JUCEY:  Como foi produzir um livro de tanta importância para Itapecuru

ASSENÇÃO: Não posso dizer que não houve dificuldades, contratempos, porém era um projeto, procurei superar as barreiras. A maior dificuldade está sendo publicar, pois o itapecuruense ainda ver com desconfiança os escritores da própria terra. Por isso, o razão pela qual temos dificuldades de patrocínios.   Mas não desisto, vou produzindo meus livros, independente do apoio financeiro.

JUCEY: Como a professora se define escrevendo livros?

ASSENÇÃO: Não me defino escritora, sou ainda aprendiz. Para mim é algo prazeroso e saudável. Não faço isso para auferir vantagens, mas por satisfação pessoal. Se vou ter o reconhecimento na minha terra? Não sei. Sei que faço para suprir uma necessidade de deixar algum ensinamento além  da sala de aula. Sou uma professora querendo deixar um legado do  que vivi e aprendi por meio da literatura.

JUCEY: Como a professora resume o livro?

ASSENÇÃO: O livro "Itapecuru Mirim: sua gente, sua história", como didático,  trata da geografia, história, cultura, esporte e o meio ambiente da cidade de Itapecuru Mirim. Aborda algumas curiosidades sobre o povo  e registra fatos relevantes, para que não caia no esquecimento no futuro. Dividido em unidades e capítulos,  por área do conhecimento. No  Prefácio  descrevo  memórias de minha infância que se entrelaça  um pouco com a historia do nosso povo, além dos poemas de  exaltação a cidade. É  uma boa opção de estudo e pesquisa.

*Assenção Pessoa é professora de Biologia com especialização em Gestão, Planejamento e Supervisão Escolar. Membro da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA, participante de algumas Antologias, entre elas Mil Poemas para Gonçalves Dias (2013): Diário de uma Viagem (2014). Autora dos livros Recordações (2011), Itapecuru Mirim, sua gente, sua história (2015).

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ASSENÇÃO PESSOA - (98) 9 8813 3896 

Homem morre atropelado por trem na Estrada de Ferro Carajás

Acidente aconteceu na madrugada de domingo (9), em Miranda do Norte. Manifestantes ocuparam trecho, Km 108, onde aconteceu acidente. 

Por Santa Rita em Debate

Um homem morreu ao ser atropelado por um trem na Estrada de Ferro Carajás (EFC) no fim de semana, em Miranda do Norte (MA), a 124 km de São Luís. O acidente aconteceu na madrugada de domingo (9). Segundo investigações preliminares, a vítima estava deitada sobre a ferrovia. Manifestantes ocuparam o trecho onde aconteceu o acidente. 

A mineradora Vale, que é administra a ferrovia, esclareceu que prestou assistência à vítima, acionando imediatamente as equipes de socorro e autoridades policiais para que tomassem as devidas providências. A vítima foi conduzida para o Hospital Municipal de Arari, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 

Segundo a empresa, as operações do trem de carga da EFC estiveram paralisadas. O trecho da ferrovia no Km 108 foi ocupado por manifestantes que atearam fogo e danificaram parte da estrutura da linha de ferro. Na manhã desta segunda-feira (10), as operações foram retomadas. 

Em nota, a empresa ressaltou, também, que “investe constantemente em programas que visam a conscientização das comunidades para a convivência segura com a ferrovia” e ratifica a intenção de manter o canal de comunicação aberto com as comunidades.

Dono de jornal do Sangue ameaça jornalista no Itaqui-Bacanga

Preocupado em perder espaço na área Itaqui-Bacanga, o dono do “jornal do sangue”, tem perseguido a jornalista Rose Castro, proprietária  de um novo jornal na região “concorrente”, o  “Aquibacanga”.

 Segundo contou, a moça, há um ano fundou um jornal com uma linha completamente diferente  da linha do jornal Itaqui-Bacanga, mais conhecido como o “jornal do sangue”. Mas logo na primeira edição do novo jornal ela passou a ser pressionada e depois de  procurada pessoalmente pelo o empresário Cesar Cutrim, para que retirasse o nome “Aquibacanga”, a jovem, com medo, concordou achando que estaria se livrando das pressões.

  “Concordei em tirar o primeiro nome do meu jornal porque me senti ameaçada, ele marcou um encontro, eu disse que iria se fosse local público e assim foi feito, chegando lá ele disse que seria melhor pra mim, mudar por que confundiria o leitor pela fonética dos nomes dos jornais ser parecida, me senti impotente devido às pressões e ameaças de que eu “Pagaria por isso”, não sei que preço seria esse, então resolvi mudar o nome do nosso jornal”, disse Rose Castro.

Feita a mudança, o jornal Aquibacanga, passou a se chamar Novo ibacanga. Tudo parecia ir bem, até que a jornalista foi à rua pessoalmente distribuir o impresso no último dia 27 de julho, quando foi seguida e teve o seu  veículo trancado dentro do bairro Fumacê, região Itaqui-Bacanga.

“Levei um grande susto ao ver aquele veículo Corola prata, se aproximar rápido do meu, quando percebi,  ele já estava na minha janela, mandando eu parar o carro, disse que queria falar comigo, então freie e ele passou veloz e parou na minha frente, eu e  minha equipe ficamos apavorados. Então ele desceu e veio até meu carro, parou olhou dentro do veículo e na janela  apontou o dedo pra mim e disse:  ‘Eu não já mandei você mudar o nome do jornal!? Você apenas fez uma pequena mudança, você tem de tirar por completo. O nome “Bacanga”, é meu, eu, patenteei e aqui na área Itaqui-Bacanga, ninguém pode fazer nem panfletos com esse nome!’, fez algumas ameaças a mais e foi embora do jeito que chegou, em velocidade. Agora o nosso jornal   está sem nome, recebi a solidariedade de alguns amigos, mas por temer a minha segurança vou tirar o nome por completo do nosso jornal”, desabafou.

Uma das pessoas solidárias a Rose Castro foi a também radialista Helena Leite que  abriu uma enquete no seu programa para que a população da área Itaqui-Bacanga, escolha um novo nome para o seu jornal.
A jovem conta que pode ter mais alguém interessado na mudança do nome, por que das inúmeras vezes que o empresário ligou para ela,  ele citou um chefe, “Não sei à quem ele está se referindo, porque das vezes que me pressionou também por telefone, ele perguntava se eu já tinha resolvido mudar, porque ele tinha que passar a informação da mudança do nome pro chefe, achei estranho...Isso me motivou a tirar de vez, ele ainda citou o nome de um deputado que estaria a seu favor, e de uma mulher da justiça que a pedido do empresário, teria ligado para um patrocinador do jornal, “foi durante saída da delegacia que ele disse que essa senhora já teria informado à meu patrocinador que meu jornal é  clandestino à pedido dele, não sei quem poderia ser, enfim fiquei com muito medo”. Finalizou Rose Castro.


A radialista registrou o fato na delegacia do 5DP, para segundo a própria sua segurança.